CINE GEO
O CINE GEO é uma atividade de integração via recursos audio-visuais onde se permite um debate ampliado de assuntos geográficos. Trata-se de um espaço aberto e horizontal, em que todos podem se manifestar, saindo um pouco da relação vertical expositor-espectador.
Programação CINEGEO
22/11/2010 – Segunda - Feira
LOCAL: Anfiteatro ICH
14:00h – “A Servidão Moderna”
“A servidão moderna é uma escravidão voluntária, consentida pela multidão de escravos que se arrastam pela face da terra. Eles mesmos compram as mercadorias que os escravizam cada vez mais. Eles mesmos procuram um trabalho cada vez mais alienante que lhes é dado, se demonstram estar suficientemente domados. Eles mesmos escolhem os mestres a quem deverão servir. Para que esta tragédia absurda possa ter lugar, foi necessário tirar desta classe a consciência de sua exploração e de sua alienação. Aí está a estranha modernidade da nossa época. Contrariamente aos escravos da antiguidade, aos servos da Idade média e aos operários das primeiras revoluções industriais, estamos hoje em dia frente a uma classe totalmente escravizada, só que não sabe, ou melhor, não quer saber. Eles ignoram o que deveria ser a única e legítima reação dos explorados. Aceitam sem discutir a vida lamentável que se planejou para eles. A renúncia e a resignação são a fonte de sua desgraça.”
Diretor: Jean-François Brient
França: 2009
23/11/2010 – Terça - Feira
LOCAL: ICH – Anfiteatro da Reitoria
19:00h – “Mimi o Metalúrgico”
“Giancarlo Gianinni é Mimi, um operário da construção civil na Sicília controlada pela Máfia. O partido comunista luta para ganhar a prefeitura, mas os mafiosos controlam os votos mediante ameaças. Mimi se deixa convencer por um amigo que o voto é secreto e ele pode votar na esquerda sem medo. Não era verdade. Numa comunidade pequena, os "capos" tinham como saber e ele perde o emprego. Sem opção de trabalho, escapa para Milão, a capital industrial do país. Lá descobre que quem manda também é a máfia.”
Diretora: Lina Wertmüller
Itália: 1972
Debatedora: Profª. Dra. Maria Lucia Pires Menezes (UFJF)
25/11/2010 – Quinta - Feira
LOCAL: Anfiteatro da Reitoria
14:00h – “A Batalha de Argel ”
“Não é difícil entender por que "A Batalha de Argel" (65) foi proibido durante muitos anos em diversos países, inclusive no Brasil. Ao adotar um registro documental para recriar a luta pela independência da Argélia, o diretor e roteirista italiano Gillo Pontecorvo fez uma cartilha sobre a ação política em forma de guerrilha e sobre os mecanismos da repressão que tenta sufocá-la.Muito sangue correu, de 1954 a 1962, na batalha dos nacionalistas argelinos contra os colonizadores franceses. De um lado, a Frente de Libertação Nacional (FLN) adotava estratégia agressiva. De outro, militares franceses torturavam militantes da FLN e invadiam Kasbah, o bairro árabe da capital.”
Argélia/Itália: 1965
Direção: Gillo Pontecorvo
Debatedora: Profª. Dra. Maria Lucia Pires Menezes (UFJF)
26/11/2010 – Sexta - Feira
LOCAL: Anfiteatro do ICH
09:00h – “Noticias de Uma Guerra ”
“Retrata o cotidiano dos moradores e traficantes do morro da Dona Marta, no Rio de Janeiro. Resultado de dois anos de entrevistas (entre 1997 e 1998) com personagens que estão de alguma forma envolvidos ou vêem de perto a rotina do tráfico, o documentário contrapõe a todo o momento as falas de traficantes, dos policiais e dos moradores. Recentemente foi vendido nos camelôs como “Tropa de Elite 2”. No entanto o documentá diferencia-se do filme por estar mais próximo da realidade.”
Brasil/Espanha: 1999
Direção: João Moreira Salles/Kátia Lund
26/11/2010 – Sexta - Feira
LOCAL: Anfiteatro do ICH
14:00h – “O Complexo Baader Meinhof”
“Alemanha, década de 70: ataques bombistas assassinos, a ameaça de terrorismo e o medo do inimigo interno conseguem fazer vacilar as fundações da ainda frágil democracia alemã. Os filhos radicais da geração nazi, liderados por Andreas Baader, Ulrike Meinhof e Gudrun Ensslin iniciam uma violenta luta contra o que entendem ser o novo rosto do fascismo: o imperialismo americano apoiado pelo aparelho alemão, constituído por diversos membros com passado nazi. O seu objectivo é criar uma sociedade mais humana, mas, ao empregar meios desumanos, eles espalham não apenas terror e derrame de sangue mas perdem também a sua própria humanidade. O homem que melhor os compreende é o seu próprio perseguidor: o chefe da polícia alemã, Horst Herold. Mas à medida que a sua incansável perseguição aos jovens terroristas progride, Herold apercebe-se que está a lidar apenas com a ponta do iceberg...”
Alemanha/França/República Checa: 2008
Direção: Uli Edel
Debatedora: Profª. Dra. Maria Lucia Pires Menezes (UFJF)